sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

Garoto da capa: Irving Penn

Postado por @Rafael_Rommano, @Dear_Motta e @moussallem7 às 19:49
Irving Penn foi um dos maiores fotógrafos do século XX, reconhecido por seu perfeccionismo e controle técnico da pré-produção à impressão de suas fotos. Pra moda, tornou-se um grande nome a partir de sua entrada na “Vogue” norte-americana, mudando a forma de retratar roupas e comportamento.

Carolyn Murphy e Carol Trentini posaram para o fotógrafo


A partir de 1943, quando começou a trabalhar na publicação, 150 capas foram assinadas por ele, numa colaboração que durou 50 anos e começou com uma troca de favores. Formado em Artes Plásticas, o então assistente de Brodovitch da “Harper’s Bazaar” foi pro México pra investir na carreira de pintor, indicando Alexander Liberman para ocupar seu posto de diretor de design na Saks Fifth Avenue. Quando voltou aos EUA, Liberman era diretor de arte da Vogue e ofereceu a Irving um emprego como seu assistente.

Como designer responsável pelas capas da revista, muitas vezes Irving Penn encontrava dificuldade em conseguir que os fotógrafos executassem seus projetos. Foi aí que resolveu entrar em estúdio e fazer ele mesmo as fotos, com apoio de Liberman. Sua 1ª capa foi uma natureza morta supercolorida com um par de luvas, um lenço e uma bolsa com frutas, em outubro de 1943. Anos depois foi enviado pela Vogue a Paris, para fotografar as coleções de alta-costura. Sua imagem de moda estatizada realçava as roupas e a expressão das modelos e os fundos infinitos serviam como a moldura perfeita para a priorização de seus objetos.


Em 1947 conheceu uma das grandes modelos dos anos 40 e 50, Lisa Fonssagrives, durtante uma sessão de fotos para retratar as 12 mulheres mais bonitas e fotografadas da época. Em 1950 sua relação com a moda se oficializou no casamento com Lisa, uma parceria de 42 anos, até a morte dela, em 1992.


O fotógrafo elevou as imagens da Vogue ao nível de obras de arte e trabalhou com as editoras mais poderosas da moda americana, como Diana Vreeland e Anna Wintour. Anna não poupa elogios ao amigo: “Durante minha carreira, não conheci ninguém que trabalhasse com o intenso nível de imaginação e economia de Irving Penn. Suas fotos eram tão esquisitas e eletrizantes no último ano de sua vida quanto eram em 1943, quando ele começou.”

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